SINTRAE-MS articula-se com educadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
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- Categoria: Informativos do Sintrae/MS
- Criado em Terça, 23 Maio 2017 11:46
- Última atualização em Terça, 31 Outubro 2017 14:01
- Publicado em Terça, 23 Maio 2017 11:46
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Em articulação pela manutenção dos direitos trabalhistas, ameaçados pela Reforma da Previdência Social e Reforma Trabalhista. No dia 29 de abril, um dia após a manifestação que marcou a história do país na luta trabalhista, representantes do Sintrae-MS reuniram-se com representantes da Fitrae MTMS(Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
“Avaliamos estratégias para o fortalecimento da mobilização dos trabalhadores contra as propostas previstas nestas Reformas. Nosso objetivo principal é sensibilizar os parlamentares a votarem NÃO, para isso precisamos da manifestação de toda a sociedade, seja nas redes sociais, por envio de e-mails aos senadores e deputados federais, textos, ou seja, precisamos demonstrar o descontentamento com os encaminhamentos que podem prejudicar a aposentadoria e causar a precarização das relações de trabalho dos brasileiros”, destaca o professor Eduardo Botelho – presidente do Sintrae-MS.
Segundo os representantes dos trabalhadores do setor privado de ensino, o momento é crítico e muitos direitos estão em risco com a Reforma Trabalhista, como a jornada de trabalho que poderá ser de 10 horas até 12h, férias divididas em três partes, fim da multa de 40% do FGTS nas demissões sem justa causa, redução do período de descanso podendo ser de 30 minutos, fim da homologação de trabalho nos sindicatos e Ministério do Trabalho sendo realizada na empresa empregadora, mudanças na justiça do trabalho, enfraquecimento dos sindicatos, entre outros. Além disso, a aposentadoria do trabalhador está em xeque, a Reforma da Previdência prevê que será necessário tempo de contribuição de 40 anos para aposentadoria com valor integral.
“Diante de tanta maldade disparada contra os trabalhadores, toda a sociedade precisa se mobilizar e somar forças aos sindicatos, só assim conseguiremos mudar este cenário”, avalia Eduardo Botelho.